Foram proibidas as baianas – Crônica de Paulo Mendes Campos
Foram proibidas as baianas. Certas autoridades parecem estar decididas a tornar esta cidade bela e de vida difícil em uma
Continue lendoContos, crônicas e poesias de autores brasileiros
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Continue lendoDeu-se que na semana anterior eu havia entrado naquele pequeno boteco da estrada de Correias e comprado um pacote de
Continue lendoUm dia, se o coração não espocar antes do tempo, escreverei uma história para crianças: “Alice no País dos Cariocas”.
Continue lendoNa Academia Brasileira de Letras há um marco. Neste marco, uma inscrição. Nesta inscrição, um verso de Castro Alves, apontado
Continue lendoQuando a cesta chegou, o dono não estava. Embevecida, a mulher recebeu o presente. Procurou logo o cartão, leu a
Continue lendoEu devia ou pelo menos merecia estar aposentado. Mas a ideia sombria da invalidez, e não do ócio com vivacidade,
Continue lendoÉ boa para os olhos. Nas outras cidades grandes, onde não devia haver nada, há um monturo de edificações; em Brasília, onde não deve haver nada, não há nada. Descansa os olhos. Possui as riquezas elementares que foram mutiladas nos grandes centros.
Continue lendoUm amigo de Kafka conta que este arquitetava o seguinte: um homem desejando criar uma reunião em que as pessoas
Continue lendoHá bastante tempo que não o vejo e me pergunto se terá morrido ou adoecido. É um homem moço e
Continue lendoConheci um rapaz que, há uns vinte anos, ganhou uma bolsa para estudar anatomia patológica nos EUA, e nunca mais voltou. Americanizou-se? Encantou-se? Ficou rico? Não, nada disso, mora numa cidadezinha gelada quase na fronteira do Canadá, tem um ordenado que lhe basta apenas para as despesas fundamentais, não se diverte, gasta os dias e boas horas da noite metido num laboratório. Foi incorporado aos pesquisadores de câncer. Notaram-lhe o talento, pediram-lhe que ficasse, ele ficou.
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