O jogo do morto – Conto de Rubem Fonseca
Eles se reuniam no Bar do Anísio, todas as noites. Marinho, dono da principal farmácia da cidade, Fernando e Gonçalves,
Continue lendoContos, crônicas e poesias de autores brasileiros
Eles se reuniam no Bar do Anísio, todas as noites. Marinho, dono da principal farmácia da cidade, Fernando e Gonçalves,
Continue lendoNa subida da serra uma mulher pequena, de chapéu de abas largas, fez sinal pedindo carona. Usava minissaia de cetim,
Continue lendoEu jogava com as brancas e empregava o bispo em fianqueto. Berta preparava um forte centro de peões. Aqui é
Continue lendoSoubemos que ele havia se deslocado de Corumbá para Belém, via Brasília, de ônibus. De tanto andar atrás dele eu
Continue lendoExistem pessoas que não se entregam à paixão, sua apatia as leva a escolher uma vida de rotina, onde vegetam
Continue lendoNa porta da rua uma dentadura grande, embaixo escrito Dr. Carvalho, Dentista. Na sala de espera vazia uma placa, Espere
Continue lendoNão gosto que saibam o que eu faço. Mesmo trabalhando disfarçado morro de medo de que um dia alguém me veja na rua e grite “é ele, é ele”. Não sei fazer mais nada e isso que eu faço aprendi com o meu pai. Ele morreu. Mas algum tempo antes de morrer ele ficou louco. Mesmo assim continuou trabalhando e ninguém percebia. Ele entrava no meu quarto e perguntava “quem é você?”.
Continue lendoNunca consegui seduzir uma mulher usando palavras, como todos fazem. Eu sempre gaguejo. Sabia tudo o que eu ia dizer,
Continue lendoQuando servi o Exército eu me tornei especialista em bombas. Sei fabricar qualquer tipo de bomba portátil, muito usada por
Continue lendoAvenida Atlântica. Senti meu ombro sendo tocado. Era M. “Você sumiu”, disse M. “Deixou de…” “Comprei um sítio na Serra
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