A língua girava no céu da boca – Poema de Carlos Drummond de Andrade
A língua girava no céu da boca. Girava! Eram duas bocas, no céu único. O sexo desprendera-se de sua fundação,
Continue lendoContos, crônicas e poesias de autores brasileiros
A língua girava no céu da boca. Girava! Eram duas bocas, no céu único. O sexo desprendera-se de sua fundação,
Continue lendoAlguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É
Continue lendoOs garotos da Rua Noel Rosa onde um talo de samba viça no calçamento, viram o pombo-correio cansado confuso aproximar-se
Continue lendoPapai Noel entrou pela porta dos fundos (no Brasil as chaminés não são praticáveis), entrou cauteloso que nem marido depois
Continue lendo– “Viúva, 21 anos…” – Tadinha. A vida é isso. – “Loura…” – Melhorou. – “Fazendeira, rica…” – Epa, muda
Continue lendoA bomba é uma flor de pânico apavorando os floricultores A bomba é o produto quintessente de um laboratório falido
Continue lendoNão serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho
Continue lendoQue vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?
Continue lendoQue barulho é esse na escada? É o amor que está acabando, é o homem que fechou a porta e
Continue lendoDe tudo ficou um pouco Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco Ficou
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