A sereia Ulisses – Conto de Nélida Piñon
De sunga vermelha, Antônio arrastava-se pelas poltronas, como uma jiboia. Eu lhe pedia, ação, homem, mas seus gestos frouxos não se retesavam. Também ele sabia vingar-se. Descrevia baixinho meu corpo como sendo uma cruel pistola contra a sua testa, pronta a assassiná-lo. Mesmo assim, porque era cínico, saboreava agradecido o café adoçado com açúcar e… Read More »