Tag Archives: Assombrações do Recife Velho

O que conta a filha de outro psicólogo ilustre do Recife – Gilberto Freyre

O Recife talvez deva ser considerado, neste nosso vasto Brasil, a cidade por excelência dos bons psicólogos. Aqui Ulisses Pernambucano de Melo foi um dos pioneiros, no Brasil, de serviços de orientação profissional segundo técnicas psicológicas modernas; do ensino científico da psicologia; do estudo psicológico das chamadas “seitas africanas”; o fundador, com amigo especializado em… Read More »

Duas experiências de um psicólogo ilustre – Gilberto Freyre

O professor Sílvio Rabelo é, além de escritor, crítico literário, autor de excelentes estudos biográficos — Farias Brito, Silvio Romero, Euclides da Cunha — psicólogo que durante anos foi mestre dessa especialidade na Escola Normal, depois Instituto de Educação, do Recife. Mestre e pesquisador. Dele são vários trabalhos que o recomendam à atenção e ao… Read More »

Luís do Rego assombrado – Gilberto Freyre

De Carlos Porto Carrero dizem os homens do seu tempo que preferia nas conversas falar de Atenas. De assuntos eruditos e finos. Mas contava às vezes aos amigos histórias do Recife antigo. Contava-as com o brilho literário que fazia de suas mais simples palestras lições do mais belo português falado. Essas suas lições elegantes tanto… Read More »

Cemitério de carros – Gilberto Freyre

Os Agras não lidavam apenas com enterros: alugavam também coches de passeio. Carros de luxo para batizado, para casamento, para formatura de bacharéis em direito. Carros festivamente forrados de cor-de-rosa e de branco e não apenas de azul-escuro; de damasco, cor de cereja e não somente de cinzento; carros alegremente claros e não somente pretos… Read More »

O pobre que ganhou no bicho graças a Nossa Senhora – Gilberto Freyre

Outro orientalismo na vida — inclusive na mística do brasileiro não só de Recife como do Brasil inteiro — parece que é o jogo do bicho. Diz-se que foi o barão de Drummond que o inventou. Mas em 1900 já havia quem sustentasse que não: que o jogo do bicho, em vez de inventado por… Read More »

O negro velho que andava em fogo vivo – Gilberto Freyre

Não me esquecerei nunca do negro velho que noite de São João andava em fogo: atravessava de pés nus e a passo quase de procissão, de tão vagaroso, a fogueira do santo onde depois se assavam milhos e batatas-doces, para regalo dos meninos e da própria gente grande. Chamava-se Manuel: Manuel de quê, já não… Read More »

O vulto do salão nobre – Gilberto Freyre

Dizem de certas casas encantadas que suas assombrações têm um ciclo parecido com o do chamado “espectro” — espectro retórico e não psíquico — das secas do Nordeste. As quais têm aparecido com uma regularidade terrível na paisagem e na vida desta infeliz região pastoril do Brasil. Quando uma assombração cíclica aparece é que a… Read More »

A velha branca e o bode vermelho – Gilberto Freyre

Onde hoje está o Country Club de Recife, na estrada dos Aflitos, perto do antigo ponto de parada do Arraial, foi, até os princípios do século, um dos mais vastos sítios da cidade. Tão grande que, indo do ponto de parada ao sobrado amarelo onde há trinta e tantos anos se instalou o Clube Náutico,… Read More »