Tag Archives: Conto de Gilberto Freyre

O adolescente que assassinou a namorada – Gilberto Freyre

Foi no princípio do século. Um adolescente assassinou a namorada ao pé da escada de velho sobrado de São José. Dizem que a menina caiu morta cheia de sangue, nos primeiros degraus. Agarrou-se ao corrimão, chamando pela mãe e pedindo água. O sobrado continua o mesmo. A escada também. E toda noite range como deve… Read More »

Doutores e assombrações – Gilberto Freyre

Doutores e assombrações, inclusive certa “mensagem” de Raul Pompéia morto, para Martins Júnior, vivo. Pelos fins do século passado e começos do atual um dos sólidos homens de negócios da praça do Recife era o D. Pertencia ao número de negociantes que os jornais daqueles dias costumavam denominar “conceituados”. Apenas em vez de pertencer à… Read More »

No riacho da Prata – Gilberto Freyre

No Recife velho, como noutras cidades antigas do Brasil, Santo Antônio, São Pedro e principalmente São João eram festas que rivalizavam com os são-joões de engenho. A mesma animação. Muito bolo. Muita canjica. Muita dança. Muito samba. Grandes fogueiras armadas no meio das próprias ruas — e não apenas nos quintais ou nos pátios das… Read More »

O mastro de navio da casa de Ponte d’Uchoa – Gilberto Freyre

Acostumaram-se os recifenses moradores da linha que outrora se chamou a “Principal” — a do trem que ia dos sobrados do centro às matas suburbanas de Dois Irmãos — a ver diante do casarão gótico de Ponte d’Uchoa — casarão gótico que, reformado, é hoje o palacete do médico e milionário luso- pernambucano Manuel Batista… Read More »

O barão de Escada, num lençol manchado de sangue – Gilberto Freyre

Estava uma senhora de família pernambucana no interior do estado em visita a parentes do Recife. Feitas as compras nas lojas do centro, foi a sinhá descansar tranquilamente, sossegada de seu, numa das cadeiras de balanço da casa, depois de desoprimida do espartilho que lhe apertava o busto e das botinas de duraque que lhe… Read More »