Tag Archives: Crônica de Nelson Rodrigues

Festa de cabeças cortadas – Crônica de Nelson Rodrigues

Graças ao Dumas pai, eu e o José Lino Grünewald somos íntimos da Revolução Francesa. Falo da primeira, da autêntica e não da atual. A atual tem um defeito indesculpável: — falta-lhe sangue e, repito, o sangue não jorra como a água dos tritões de chafariz. E, como não há marias antonietas, nem cabeças cortadas,… Read More »

Aos beijos e soluços – Crônica de Nelson Rodrigues

Aqui mesmo, se não me engano, escrevi sobre a religiosidade profunda do Brasil. Examinem todos e cada um. O brasileiro, inclusive o nosso ateu, é um homem de fé. Conheço vários marxistas que são, ao mesmo tempo, macumbeiros. E um povo que pode conciliar Marx e Exu está salvo e, repito, automaticamente salvo. Imaginem vocês… Read More »

Os idiotas da objetividade – Crônica de Nelson Rodrigues

Sou da imprensa anterior ao copy desk. Tinha treze anos quando me iniciei no jornal, como repórter de polícia. Na redação não havia nada da aridez atual e pelo contrário: — era uma cova de delícias. O sujeito ganhava mal ou simplesmente não ganhava. Para comer, dependia de um vale utópico de cinco ou dez… Read More »