Sombras – Poema de Machado de Assis
Quando, assentada, à noite, a tua fronte inclinas, E cerras descuidada as pálpebras divinas, E deixas no regaço as tuas mãos cair, E escutas sem falar, e sonhas sem dormir, Acaso uma lembrança, um eco do passado, Em teu seio revive? O túmulo fechado Da ventura que foi, do tempo que fugiu, Por que razão,… Read More »