A um moribundo – Poema da portuguesa Florbela Espanca
Não tenhas medo, não! Tranquilamente, Como adormece a noite pelo Outono, Fecha os teus olhos, simples, docemente, Como, à tarde, uma pomba que tem sono… A cabeça reclina levemente E os braços deixa-os ir ao abandono, Como tombam, arfando, ao sol poente, As asas de uma pomba que tem sono… O que há depois? Depois?…O… Read More »