Módulo de verão – Poema de Adélia Prado
As cigarras começaram de novo, brutas e brutas. Nem um pouco delicadas as cigarras são. Esguicham atarraxadas nos troncos o vidro moído de seus peitos, todo ele – chamado canto – cinzento-seco, garra de pelo e arame, um áspero metal. As cigarras têm cabeça de noiva, as asas como véu, translúcidas. As cigarras têm o… Read More »