A puberdade abstrata – Crônica de Paulo Mendes Campos
Sempre me encantou a liberdade dos cegos correndo para a morte. Música de redenção cobria-me de emoções praieiras. Flores altas,
Continue lendoContos, crônicas e poesias de autores brasileiros
Sempre me encantou a liberdade dos cegos correndo para a morte. Música de redenção cobria-me de emoções praieiras. Flores altas,
Continue lendoTodos os professores que eu tive desejavam a minha morte. As lembranças que tenho do jardim de infância são vagas:
Continue lendoTenho uma casa a meio duma encosta de Petrópolis, perto de Araras. João Saldanha, dado a literaturas russas, diz que
Continue lendoSe você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce
Continue lendoSinto em mim que há tantas coisas sobre o que escrever. Por que não? O que me impede? A exiguidade
Continue lendoA televisão continua ligada, mas emite apenas uma luz pálida, que me incomoda os olhos, e um ruído vago: mais
Continue lendoSempre é bom começar citando Hegel. Porque dá uma certa classe ao texto e porque, a partir de Hegel, você
Continue lendoNo momento, a situação nas calçadas de Copacabana está mais ou menos refletida neste diálogo de mil vozes: — Ei,
Continue lendoJá deve ter acontecido com você. — Não está se lembrando de mim? Você não está se lembrando dele. Procura,
Continue lendoCidadão se descuidou e roubaram seu celular. Como era um executivo e não sabia mais viver sem celular, ficou furioso.
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